domingo, 28 de fevereiro de 2010

O jardim do amor

Eu fui ao jardim do amor,
E ví algo jamais avistado:
No centro havia uma capela
Onde eu brincava no relvado.

Tinha os portões fechados, e "Proibido"
Era a legenda sobre a porta escrita.
Voltei-me então para o jardim do amor,
Que outrora dera tanta flor bonita,

E ví que estava cheio de sepulcros
E muitas lápides ao invés de flores;
E em longas vestes ediondas os padres faziam rondas,
E atavam com nó espinhoso meus desejos e meu gozo.

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